Nesta semana, só os poetas vieram em meu socorro. Palavras, as minhas, próprias, faltaram.
Às vezes, somos impactados de tal forma por acontecimentos que o tempo parece coagulado, as portas fechadas e o caminho todo breu.
“Gostaria de tanta coisa, talvez imaginar seja uma forma bonita de caminhar pelas ruas inexistentes. As palavras me ferem.” (@zackmagiezi)
Viu? Foi o poeta que me deu estrada... para fora da rotatória que me devolvia sempre ao mesmo lugar.
Poesia é assim. Palavra sem volta. Palavra sem resposta. Palavra-portal que diz o que não sabíamos falar, pensamento congestionado naquilo que
“Não são só lembranças, são partes de mim” (@retalhosemoradas)
História mal contada... final por vir... às vezes, de repente, silêncio: a frase incompleta, o nexo perdido, a pergunta que não consegue ser formulada. Será que não quero a resposta?
Às vezes, não! Só o teu corpo-continente.
“Abraçar é um ato corajoso.
É preciso muita força
para segurar o mundo
de alguém” (@elihr)
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