Podemos atualizar os jornais e o rádio para a Web e os podcasts? A provocação então está valendo, certo?
É isso... estamos no mundo de agora. Não temos como frear a tecnologia. Todo dia interagimos com posts, aplicativos e plataformas. Todo dia nos relacionamos on-line, e pagamos contas sem sair de casa. Smart é uma competência que tem que estar na TV e no celular; e quanto mais espertas ficam essas máquinas, mais as desejamos. Robôs nos operam com menor invasão e maior precisão. Congelamos óvulos e embriões; e cirurgias são realizadas dentro do útero. Escolhemos ao que assistir, o que ler e o que ouvir com a ponta do dedo ou o comando de voz. E numa velocidade que não dominamos, todo dia esse admirável mundo novo já está obsoleto porque uma nova função, uma recente atualização já pode ser consumida.
Mas, o ditado popular já dizia que “o que dá pra rir, dá pra chorar”, Cada uma dessas revoluções inaugura uma questão ética e é aí que entramos... Estamos nesse mundo agora!! O que faremos dele, antes que ele faça de nós? A tecnologia estará a serviço do homem ou ao contrário, seremos seus servos? Estamos diante de facilitadores a uma vida incrivelmente melhor ou de um imperativo que nos comandará?
Como seguimos sujeitos da voz ativa e não nos tornamos objetos de máquinas que nos consomem?
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