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Foto do escritorEliza Maciel

Escolhas

Por outro lado, também ouvimos muitas vezes “não sei o que escolher” entre tantas possibilidades. Optar por um caminho e declinar dos outros... Como ter certeza de qual é o “certo”, o “melhor”?


Há muitas armadilhas nessas horas: escolher o mais barato, copiar quem escolheu antes, “deixar a vida nos levar”, pensar em não decidir, postergar... só pra citar algumas.


A escolha só pode ser uma resposta à singularidade de cada um, uma pedra esculpida por nós na pavimentação dos nossos caminhos. Definitiva? Sim, enquanto história; não, enquanto destino. Ela marca um momento, uma aposta, um tempo no qual nos pareceu que aquilo fazia sentido mas, é no diálogo constante conosco, diálogo esse que nos surpreende numa esquina qualquer do caminho onde, diante de nova dúvida ou de um novo fato que nos atravessa; revemos, ressignificamos, decidimos outra coisa, escolhemos de novo.


Nosso trajeto não é reto, mas acidentado, cheio de curvas, aclives e declives, acidentes, piso esburacado ou escorregadio. Vamos tateando, encontrando, perdendo, errando, reencontrando, ajustando o passo, retificando a rota, mas seguindo... Quando acreditamos estar decidindo algo definitivo, são grandes as possibilidades de paralisarmos. Mas há um alerta: se quase nada é, necessariamente, definitivo; isso não equivale a que possamos ser inconsequentes.

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